Se no universo existe tempo certo para tudo, o momento para a criação da nossa Academia foi preciso. Nasceu e germinou quando brotaram as Academias Estaduais de Odontologia.

No passado, existia somente a Academia Brasileira de Odontologia, entidade séria, com longa folha de serviços prestados à Odontologia, mas que não possuía a representatividade necessária a um país continental, onde cada Estado, por sua dimensão territorial, população e valores culturais, alinha-se a muitos países da comunidade internacional. Além disso, por força da própria localização geográfica do país, a tendência sempre foi priorizar os valores culturais radicados no eixo Rio/São Paulo.

Tais fatos naturais, que, de forma alguma estão sendo contestados, são citados na tentativa de justificar a necessidade de criação das Academias em nível estadual, as quais pudessem reunir em seu quadro social as expressões mais significativas da comunidade odontológica regional.

Logo, contemplando esta necessidade emergente, iniciou-se o processo de criação das Academias Estaduais.

E foi durante uma sessão da Academia Mineira de Odontologia, na qual participavam como convidados os nossos colegas Acadêmicos Samuel Fonseca, Jorge Seara Polidoro e José Edu Rosa, que surgiu a idéia de fundação da Academia Catarinense de Odontologia, projeto este que logo se tornou realidade, pois encontrou terreno fértil nos valores humanos representativos da Odontologia de Santa Catarina. O dia em que lhe foi dada existência, no decorrer do mês de setembro de 1990, pouco importa, porquanto relevante mesmo foi o prazo transcorrido entre a semeadura e o colher da messe. Após um interregno extremamente curto, num piscar de olhos, a Academia estava fundada.  

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A partir da esquerda da foto os Acadêmicos Samuel Fonseca, 
Alfredo Pimenta, José Edu Rosa e Jorge Seara Polidoro, 
que idealizaram a Academia, na cidade de Caxambú.

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